11/11/2016 às 10h30min - Atualizada em 11/11/2016 às 10h30min
ESPORTE
Muitas vezes, no esporte, entramos com tanta vontade de vencer que nos esquecemos de um detalhe simples: curtir o futebol como um todo. Inúmeras vezes vi em campos de futebol profissional, amador e até mesmo em horários amistosos gente perdendo a cabeça, deixando anos de amizade de lado por uma disputa de bola boba na linha de fundo, um pé mais alto que a bola ou até mesmo pelo simples fato de ter se estressado com todo o resto e usado aquela prática esportiva para eliminar seu estresse.
Temos que ter a consciência de que do outro lado está um irmão seu, mesmo que não seja de sangue, que trabalha e tem sua correria do dia a dia. Por isso, muitas vezes, é preferível que deixemos um lance passar e depois se corra atrás do resultado e não de um fisioterapeuta para recuperar um osso quebrado.
Neste contexto, há também as partes lindas da prática esportiva, a confraternização, a troca de ideias e aquela famosa resenha pós-jogo. Tão bonito ver, principalmente nas comunidades, onde o futebol é chamado de “amador”, aquele pessoal reunido na copa, tomando alguma coisa, debatendo sobre o jogo, dando risada e contemplando a amizade.
Muitos se iludem com a fama e o glamour de um jogador dito como profissional, em virtude dos altos salários e da badalação. Mas, esquecem de que este mesmo jogador praticamente não possui vida social, não pode tomar uma cerveja com seus amigos sem que seja mutuamente criticado ou apontado, vive às sobras de baladas escondidas, pois sansões a eles são proferidas caso sejam pegos.
Meus amigos que disputam Copa do Interior, Campeonato Varzeano, Interbairros, enfim, seja qual for a prática esportiva, aproveitem esses momentos, joguem seu futebol! Em momento algum se esqueçam de que isso vale medalha, mas não vale perder um amigo ou machucar um semelhante.
Meu abraço da semana vai para o senhor Avelino Winck, torcedor fervoroso do Juventude, de Linha Turvo, ou seria pelo seu guri?! Abraço!
GRE-NAL
INTER – Hoje em dia, o cotidiano Colorado se resume à luta contra o rebaixamento e às desculpas repetidas após as partidas em que o resultado não é o esperado. Dentro do vestiário, há um algo a mais. Jogadores como o meia Alex não tomam atitudes como a do último jogo por nada; jogadores como Seijas não ficam no banco para o improviso de um lateral em sua posição por nada; e treinadores como Celso Roth não ficam no comando de uma grande equipe sem que alguém mais seja responsável. O 2016 do Internacional está sendo um dos piores de sua história.
GRÊMIO – Em contramão à situação vivida pelo co-irmão, o Tricolor vive uma expectativa que há muito não se via: a possibilidade da conquista de um título. Esta situação não se repetia desde o infortúnio na Libertadores de 2007, em que o Boca Juniors levantou o caneco. Agora, queira ou não, o Grêmio será campeão da Copa do Brasil, pois o Galo não conseguirá fazer frente à mobilização conquistada pelo Renato. Na vida, cada um tem o que merece e, dessa vez, o Grêmio merece ser campeão.