27/07/2021 às 09h00min - Atualizada em 27/07/2021 às 09h00min

Lojistas têm de observar conjuntura, tecnologia e comportamento

Patrícia Comunello
Jornal do Comércio – Porto Alegre/RS
Lojistas têm de observar conjuntura, tecnologia e comportamento - 10 assuntos para encarar nos últimos meses de 2021
 
Com os indicadores mais recentes do varejo, como vendas que retomam o ritmo do período pré-pandemia, segundo o IBGE, o comércio terá de identificar o que será possível conseguir alcançar até 31 de dezembro de 2021. Sim, porque o ano, devido a restrições da crise sanitária, e à demora para a aceleração da vacinação da Covid-19, começou mesmo em julho.
De agosto até dezembro, cinco meses, lojistas de todos os tamanhos terão de gerir fatores conjunturais, tecnológicos, de legislação a comportamentais, ligados a mudanças de hábitos e necessidades que os consumidores passam a colocar na lista de compras.
Elencamos 10 itens que não podem faltar na cesta de ações e estratégicas de negócios. São informações que aparecem em pesquisas e relatórios setoriais:
1 – Economia dá sinais de melhora: as vendas voltam no período pré-pandemia, mas isso só não é suficiente. Para firmar o ambiente positivo, é preciso: vacinação acelerada, chegando a quanto antes à cobertura total da população adulta (acima de 18 anos), mais empregos, gerando renda para o consumo, e cenário externo menos volátil. As maiores economias e as emergentes estão em alerta para a pressão da volta do consumo sobre a oferta, que alimenta a inflação subindo, fonte de preocupação e que deve exigir medidas das autoridades para evitar danos à economia.
2 – Reposição de insumos e custos de produção pressiona preços finais: estoques precisam se recompostos, após um ano, com novas coleções para atualizar a vitrine, física ou virtual, e sofrem influência de preços de commodities e câmbio.
3 – Crédito para giro e mais barato: o item aparece no topo de necessidades apontadas em pesquisa de monitoramento do segmento, principalmente por micro e pequenas empresas, como a realizada pelo Sebrae-RS em junho. A recente reedição do Pronampe pode não dar conta da demanda por financiamento, sem contar que o recurso está mais caro. Opções como microcrédito e linhas em instituições voltadas a pequenos negócios, com alternativas para atender a garantia, são boas opções.
4 – Pessoas compraram menos roupas e calçados na pandemia: agora precisam atualizar o guarda-roupas. O comportamento foi mapeado em pesquisa e divulgada no especial Dia do Comércio, em 16 de julho, pelo Jornal do Comércio.
5 – Cupons de desconto para o consumidor: coloque este item na cesta de estratégicas. As pessoas vão valorizar o dinheiro que tem. Os custos estão aumentando em vários gastos de outros produtos e serviços, do combustível à energia, o que reforça a gestão financeira das famílias.
6 – O uso de ferramentas digitais: vai exigir mais conhecimento e soluções que se ajustam ao tipo de negócio.
7 – A loja física não vai acabar: o consumidor quer preços mais baixos, experiência e a entrega imediata.
8 – Novas regras para os superendividados:  a Lei 14.181, que atualizou o Código de Defesa do Consumidor, está em vigor desde o começo de julho e busca prevenir passivos. Proíbe propagandas de empréstimos do tipo “sem consulta ao SCPC” e obriga financeiras a informar o custo total de crédito.
9 – Máscara veio para ficar, como fator de segurança para os clientes: mesmo com a resistência de uso em boa parte da pandemia, o artigo pegou. Protocolos sanitários mantem a proteção, cuja retirada está vinculada à vacinação.
10 – Novo normal? Que nada: lideranças do comércio, especialistas e quem comanda as operações falam de “próximo normal”. Traduzindo: o que ainda está por surgir é o que desafia as estratégias.
 


 

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