O dado é da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, divulgada nesta sexta-feira, e representa o menor percentual para o período desde 2014. Recuo foi de 1,2 ponto percentual na comparação com o mesmo recorte de tempo de 2023.A taxa de desocupação no Brasil ficou em 7,1% no trimestre encerrado em maio, de acordo com os dados mensais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados na manhã desta sexta-feira (28), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). É a menor taxa de desocupação para um trimestre encerrado em maio desde 2014.Em igual período de 2023, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 8,3%; houve, portanto, recuo de 1,2 ponto percentual. No trimestre móvel até abril, a taxa de desocupação estava em 7,5%. A renda média real do trabalhador foi de R$ 3.181 no trimestre encerrado em maio. O resultado representa alta de 5,6% em relação ao mesmo trimestre de 2023.A massa de renda real habitual paga aos ocupados somou R$ 317,8 bilhões no trimestre encerrado em maio, alta de 9% ante igual período do ano passado.
População ocupada é recorde da série histórica
O país registrou uma abertura de 1,081 milhão de vagas no mercado de trabalho em apenas um trimestre, segundo a Pnad Contínua. A população subiu a 101,331 milhões de pessoas no trimestre encerrado em maio — recorde da série histórica iniciada em 2012. Em um ano, esse contingente aumentou em 2,931 milhões de pessoas.O nível da ocupação — percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar — passou de 57,1% no trimestre encerrado em fevereiro para 57,6% no trimestre até maio. No trimestre terminado em maio de 2023, o nível da ocupação era de 56,4%.A taxa de informalidade foi de 38,6% da população ocupada (ou 39,1 milhões de trabalhadores informais) contra 38,7 % no trimestre móvel anterior e 38,9 % no mesmo trimestre móvel de 2023.
Número de empregados no setor privado também é o maior desde 2012
O número de empregados com carteira de trabalho no setor privado (sem a inclusão de trabalhadores domésticos) chegou a 38,326 milhões, novo recorde da série histórica, iniciada 2012. Houve alta de 0,9% (mais 330 mil pessoas) no trimestre e de 4,1% (mais 1,5 milhão de pessoas) no ano. O número de empregados sem carteira no setor privado (13,7 milhões) também foi novo recorde da série histórica, com altas de 2,9% (mais 383 mil pessoas) no trimestre e de 5,7% (mais 741 mil pessoas) no ano.