02/05/2022 às 13h52min - Atualizada em 02/05/2022 às 13h52min

Rio Grande do Sul tem 30,6% de cobertura vacinal na campanha da gripe

Meta é que sejam imunizadas 90% das pessoas de cada faixa até o dia 3 de junho

Faltando um mês para o término da campanha de vacinação contra a gripe, o Rio Grande do Sul tem 30,6% da cobertura vacinal do público-alvo total de 4,9 milhões de gaúchos, conforme dados do Ministério da Saúde nesta manhã. Em que pese a vacinação ter ampliado o público que pode tomar o imunizante contra três cepas da influenza somente hoje no Estado, com o início da segunda fase da campanha, os números da primeira etapa não atingem 40% da cobertura.

A campanha, que começou no dia 4 de abril, iniciou com foco em 2.504.917 pessoas, entre idosos (2.143.707), faixa que concentra o maior número do público, e profissionais da saúde (361.210). Passado um mês, esses dois públicos somados, têm 39% de cobertura vacinal contra a gripe. Até agora, foram 834.165 doses aplicadas em idosos e 140.989 no Estado. Para as crianças de seis meses até cinco anos incompletos, a vacinação começou de forma antecipada no último dia 25 de abril. Em uma semana, 9,7% das 620.932 foram imunizadas.

Hoje, o governo do estado ampliou, seguindo o calendário federal, o público apto a receber a vacina para gestantes e puérperas (que deram à luz há até 45 dias), povos indígenas, professores e demais trabalhadores de educação do ensino básico e superior, pessoas com deficiência permanente, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais (independentemente da idade), caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, profissionais das Forças Armadas, funcionários do sistema prisional, população privada de liberdade e jovens em medidas socioeducativas.

O que levar ao posto de saúde

A vacina da gripe pode ser administrada junto com outros imunizantes, como a tríplice viral, contra o sarampo, e a vacina da Covid-19. A única exceção para esta regra são as crianças de 5 a 11 anos de idade. Nesse caso específico, deve-se aguardar 15 dias entre as doses que protegem contra o coronavírus e as cepas do influenza. Para receber a imunização, idosos devem apresentar documento que comprove a idade. No caso dos trabalhadores da saúde, o contracheque ou outro documento que demonstre o vínculo empregatício precisa ser apresentado. Gestantes e puérperas devem levar a carteira de gestante. Já as crianças precisam ter com os pais a caderneta de vacinação. Condições de saúde podem ser comprovadas com atestado médico, laudo ou prescrição de receita de medicamento de uso contínuo.

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