No interior do município, os prejuízos são graves: estradas foram destruídas pela enxurrada, onde muitas delas haviam sido remodeladas a pouco tempo pela Secretaria Municipal de Transportes e agora estão intrafegáveis. Pontes estão com as estruturas comprometidas e uma delas, em Lajeado Molina, foi levada pela correnteza, ainda foi constatado deslizamentos de encostas, danificações em bueiros e pontilhões.
No setor agropecuário, há registros de prejuízos em pastagens e plantações, rompimento de alguns açudes e erosão do solo. Toda esta situação causa prejuízos no transporte de suínos, aves, leite e insumos e o escoamento da produção agrícola, além do transporte dos alunos.
Uma estimativa inicial, e ainda preliminar, que vai se confirmar com a conclusão dos laudos que estão sendo elaborados por uma equipe técnica, aponta um prejuízo estimado de R$ 4 milhões. Apenas no setor agropecuário segundo laudo técnico da Emater os prejuízos alcançam R$2,6 milhões.
De acordo com o prefeito o objetivo é buscar recursos junto aos Governos Federal e Estadual para suporte na reabilitação do cenário e reconstrução. “Já estamos providenciando o reestabelecimento da situação, mas vamos em busca de auxílio dos órgãos competentes”, pontuou Zé Carlos.
O coordenador da Defesa Civil de Três Passos, secretário Municipal de Meio Ambiente Diego Maciel, ressalta que as pessoas devem ter atenção ao trafegar pelas estradas rurais, principalmente, nas proximidades de rios, pontes e bueiros. Ele informou que o acumulado de chuvas nos meses de abril e maio chegam a 952,5 mm, sendo que a média histórica para estes meses seria de 290 mm.
A situação agora precisa ser reconhecida pela Defesa Civil Estadual, e também pelo Ministério da Integração Nacional, para a busca de auxílio financeiro para a reconstrução da infraestrutura danificada.
Assessora de Comunicação da Prefeitura de Três Passos