O volume de vendas no varejo brasileiro registrou em setembro uma queda de 1,3%, comparado ao mês e agosto, o segundo recuo consecutivo após atingir, em julho, seu segundo nível mais alto desde o início da pandemia de Covid -19 (março de 2020).O resultado foi divulgado pelo IBGE nesta quinta-feira. No Rio Grande do Sul, o setor também apresentou queda de 1,9% comparado a agosto deste ano e de 1,7% de queda na relação com o mês de setembro do ano passado.
A média móvel trimestral do varejo brasileiro, depois de recuo de 0,8% no trimestre encerrado em agosto, voltou a cair (-0,9%), em setembro. Houve quedas em seis das oito atividades pesquisadas pela Pesquisa Mensal do Comércio. Frente ao mesmo mês de 2020, o varejo também recuou (-5,5%) pelo segundo mês consecutivo, após uma série de cinco meses seguidos de taxas positivas. Com isso, o patamar do varejo, em trajetória ascendente de março a julho de 2021, volta a recuar, situando-se a níveis comparáveis a abril de 2021 e fevereiro de 2020.
Seis atividades em queda
Na série com ajuste sazonal, na passagem de agosto para setembro de 2021, entre os oito setores investigados pela Pesquisa Mensal do Comércio para o comércio varejista nacional e os dez do comércio varejista ampliado, houve predominância de taxas negativas, atingindo seis das oito atividades pesquisadas: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-3,6%), Móveis e eletrodomésticos (-3,5%), Combustíveis e lubrificantes (-2,6%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%), Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-1,5%) e Tecidos, vestuário e calçados (-1,1%).
Duas atividades apresentaram estabilidade: Livros, jornais, revistas e papelaria (0,0%) e Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (0,1%).