01/10/2021 às 18h34min - Atualizada em 01/10/2021 às 18h34min

Leite garante pagamento do 13º salário em dia para todo o funcionalismo gaúcho

Anúncio acontece onze meses após a regularização dos salários mensais

Governador do RS Eduardo Leite

Pela primeira vez em seis anos, o Governo do Rio Grande do Sul vai pagar o 13º salário em dia para os servidores vinculados ao Poder Executivo. A novidade foi revelada nesta sexta-feira (1), em entrevista coletiva concedida pelo governador Eduardo Leite (PSDB). O anúncio acontece onze meses após a regularização dos salários mensais.

O parcelamento do benefício foi implementado em 2015, ainda na gestão de José Ivo Sartori (MDB). Desde então, os funcionários públicos tinham duas opções para receber. A primeira era o parcelamento, que previa a diluição do valor ao longo dos doze meses seguintes à data prevista no calendário regular.

Já a segunda era a contratação de um empréstimo bancário, que tinha os juros pagos pelo próprio Governo. Neste ano, a primeira parcela do benefício será depositada em 29 de novembro, e a segunda em 20 de dezembro. A economia aos cofres públicos será de R$ 140 milhões, uma vez que o Piratini não terá indenizações a pagar aos servidores.

“Para o ano que vem temos uma projeção, que está para ser votada na Assembleia, de equilíbrio. No orçamento, há um déficit de R$ 2,6 bilhões correspondente à dívida com a União. Com a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal da União, o Estado terá uma situação que garante o pagamento regular dos salários em 2022″, lembra Eduardo Leite.

A administração também vai antecipar as últimas parcelas do 13º salário do ano passado. O montante que ainda não foi repassado aos funcionários públicos será depositado em 28 de outubro, e corresponde ao total que seria creditado até dezembro. Ao todo, o Tesouro Estadual repassará R$ 5,5 bilhões aos servidores até o final deste ano.

Professores

Questionado sobre a situação dos profissionais da educação, que se queixam da falta de recomposição salarial, o governador ressaltou que o panorama financeiro gaúcho ainda é delicado. Leite rebateu a acusação que aponta uma defasagem de 46% nos vencimentos da categoria, argumentando que o reajuste nacional foi adotado pelo Estado.

“Precisamos manter a responsabilidade, para evitar que tenhamos de atrasar novamente os salários. É legítima qualquer demanda, embora não seja totalmente verdade que os servidores tenham os seus salários congelados. Houve reajustes concedidos pelo piso do magistério que foram pagos para boa parte dos funcionários”, declara.

O CPERS-Sindicato, entidade que representa o magistério gaúcho, negocia a questão junto à Secretaria da Fazenda. O grupo pretende garantir a recomposição dos vencimentos de todas as pessoas que atuam nas escolas estaduais, não só o dos professores que têm os salários calculados a partir do piso definido nacionalmente.


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