Na próxima sexta-feira, termina o prazo para os trabalhadores com direito ao abono salarial do PIS/Pasep ano base-2016 sacarem o recurso. Segundo as informações da GaúchaZH, no Rio Grande do Sul, dos 1.452.276 trabalhadores com direito, 1.335.041 já sacaram — 117.235 precisam buscar os recursos até 29 de junho. No Estado, ainda estão disponíveis R$ 84,9 milhões de R$ 967 milhões disponibilizados. Caso o dinheiro não seja retirado pelos beneficiários, o valor vai para o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) e o trabalhador só poderá sacar o abono do ano seguinte. Desde o começo dos pagamentos do abono salarial ano-base 2016, em julho de 2017, 22,2 milhões de trabalhadores foram pagos em todo o Brasil.
Quem tem direito - Para ter direito ao abono salarial do PIS/Pasep, é necessário ter trabalhado formalmente por pelo menos um mês em 2016 com remuneração média de até dois salários mínimos. Além disso, o trabalhador tinha de estar inscrito no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e ter tido seus dados informados corretamente pelo empregador na Relação Anual de Informações Sociais (Rais). - A quantia que cada trabalhador tem a receber é proporcional ao número de meses trabalhados formalmente no ano-base e varia de R$ 80 a R$ 954. - Quem trabalhou durante todo o ano recebe o valor cheio. Quem trabalhou por apenas 30 dias recebe o valor mínimo. Se a pessoa trabalhou um mês, recebe 1/12 do valor, se trabalhou dois meses, 2/12, e assim sucessivamente. - Os empregados da iniciativa privada, vinculados ao PIS, sacam o dinheiro na Caixa. O banco disponibiliza esta página para que o trabalhador consulte se tem direito a receber o valor. Para isso, é preciso informar o número do PIS (geralmente registrado na carteira de trabalho) e digitar a senha. Quem não tem senha, pode cadastrar uma na página de consulta. - Para os funcionários públicos, a referência é o Banco do Brasil. O banco disponibiliza um aplicativo que precisa ser baixado e instalado para que o trabalhador consulte se tem direito e o valor do benefício.