23/05/2017 às 08h16min - Atualizada em 23/05/2017 às 08h16min

Gripe mata mais duas pessoas no RS; total chega a cinco

A Secretaria Estadual da Saúde confirmou mais duas mortes atribuídas à gripe no Rio Grande do Sul. Chega a cinco o número de óbitos em função da enfermidade em 2017. Os casos mais recentes envolvem duas idosas que sofriam de doenças crônicas associadas e que, a princípio, não haviam se vacinado (um dos casos ainda está sendo investigado pela pasta).

As vítimas foram uma mulher de 62 anos, que residia em Nova Santa Rita, na região Metropolitana, e faleceu em Porto Alegre, e uma idosa de 92, moradora de Venâncio Aires, no Vale do Rio Pardo. Os três casos anteriores envolveram dois idosos de Porto Alegre e um de Dom Pedrito. Nenhum deles havia se imunizado e todos tinham comorbidade.

A campanha de vacinação contra a gripe termina na sexta-feira. No Rio Grande do Sul, 71% do público-alvo recebeu as doses, até o momento. Conforme o secretário estadual de Saúde, João Gabbardo dos Reis, chama a atenção que a procura pela vacina em crianças – entre seis meses e cinco anos – segue baixa: 51% até o momento. “Nós chamamos a responsabilidade dos pais nesse processo. É importante que essas crianças sejam vacinadas, pois além de elas estarem no grupo prioritário são as que mais precisam da vacina porque podem não ter entrado em contato com a circulação do vírus e, consequentemente, não possuem anticorpos”, salienta.

Depois do encerramento oficial da campanha, o governo estadual vai definir como ampliar o processo de vacinação no Rio Grande do Sul. Segundo Gabbardo, ainda há 1,5 milhão de doses estocadas, que vão continuar disponíveis após o término da campanha. “O problema é que se elas não forem utilizadas em um período de mais duas ou três semanas, perde sentido a vacinação porque ela não vai mais proteger contra a gripe no próximo inverno”, explica.

Gabbardo ainda não confirmou se as doses serão liberadas a pessoas que não fazem parte do público-alvo. Até sexta-feira, os postos de saúde seguem imunizando crianças de seis meses a menores de cinco anos; pessoas com 60 anos ou mais; trabalhadores de saúde; povos indígenas; gestantes, puérperas (até 45 dias após o parto); população privada de liberdade; funcionários do sistema prisional, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais, além dos professores, incluídos na campanha pela primeira vez.


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