11/11/2016 às 10h40min - Atualizada em 11/11/2016 às 10h40min

Política

Voto facultativo: segue a discussão
 
O número expressivo de votos em branco e nulos constatado nas eleições municipais deste ano significa a necessidade de se estudar o voto facultativo. Essa foi uma declaração recente do presidente Michel Temer (PMDB). É um dos elementos que integra a longa a interminável discussão sobre a reforma política, que durante décadas vem permeando o Congresso Nacional, mas sem apontar grandes alterações.
Enquanto alguns indicam a necessidade de retirar a obrigatoriedade do voto, outros argumentam de forma contrária ao destacar a imaturidade cívica e democrática do Brasil. A talvez recente instauração da democracia no País, consagrada legalmente com a Constituição Federal de 1988, ainda não alcança o nível suficiente para permitir a facultatividade, o que geraria, no mínimo, duas consequências.
Primeiramente, o voto facultativo levaria somente os eleitores conscientes e/ou filiados a partidos políticos para as urnas. Seria um pleito, de certa forma, razoável. De outro lado, o voto facultativo poderia agravar o uso do poder econômico, pois, em busca de favores, os eleitores fariam a seguinte imposição: não sou obrigado a votar; logo, se você, candidato, deseja o meu apoio, o preço para isso é (...).
Trata-se, indubitavelmente, de uma matéria com muitas controvérsias. O debate, conteúdo, é extremamente necessário. O sistema político está sendo enfraquecido diariamente e isso não beneficia de forma alguma a instituição republicana. Beneficia, obviamente, aqueles que por trajetória política vem cunhando suas hegemonias no poder, sem considerar os sinais e clamores populares.
 
Trump, o temido, vence nos Estados Unidos
 
O temido candidato republicano à presidência dos Estados Unidos logrou êxito. Donald Trump foi eleito para a Casa Branca no início da manhã de quarta-feira, 9 de novembro, ao derrotar a democrata Hillary Clinton. Ele será o 45º presidente da maior potência econômica mundial. “Vamos sonhar com coisas para nosso país, coisas bonitas e de sucesso novamente”, afirmou o político em seu primeiro discurso.
As atenções do mundo voltaram-se para a eleição presidencial americana. Dois motivos justificam isso: a importância dos EUA para todos os países e a agressividade da disputa eleitoral entre ambos os candidatos. Havia, pelo menos conforme as postagens nas redes sociais, um sonho de que Hillary fosse eleita, visto que Trump apresentou discursos raivosos, preconceituosos e preocupantes.
O presidente eleito, de acordo com as suas explanações durante o período de campanha e a sua trajetória profissional, demonstrou uma atuação de retórica protecionista e contrária ao livre mercado. Durante 18 meses, o candidato marcou o pleito com comentários polêmicos, inclusive machistas e xenofóbicos, acusações de assédio sexual e de fraudes em seus empreendimentos.
O comércio mundial teme as consequências de sua possível política econômica e externa à frente da Casa Branca, apesar de ter feito um discurso mais conciliador na vitória. O mandato de Barack Obama encerra no dia 20 de janeiro de 2017, com a posse de Donald Trump como o novo chefe do Executivo dos Estados Unidos e cargo mais importante do mundo.
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