26/05/2017 às 09h45min - Atualizada em 26/05/2017 às 09h45min

Johnny Rrivers cantando “Do you wanna dance”

Impressionante! Estamos em 2017. E já estamos quase chegando em junho. Tudo passa tão depressa. É! Fico aqui pensando em como o tempo passa mesmo... em como tudo muda.
Fico pensando nas gerações dos anos 30, 40 e 50.
Eu nasci na década de 50 e foi barra a mudança de muitos conceitos de várias gerações.   Foi por aí, nestes anos, acho, que apareceu a televisão, o chuveiro elétrico, a declaração dos direitos humanos... a revista Playboy.
As avós eram umas velhinhas, hoje... tem cada avó que vou te contar.
As mulheres de 40 ou 50 anos viraram “mulherão”.
Hoje ainda me visto como quando ainda era jovem... sinal que não existem mais veios ou coroas como antigamente!
Antigamente se ficava 10 anos morrendo e isto acontecia logo depois de completarem 50 e poucos anos. Hoje se morre aos 80 ou aos 90 e é tipo Chico Anísio, vapt-vupt.
Com a pílula, a mulher tem os filhos que quiser e ela sempre quis poucos. Já os homens, muitos não conseguem mais sustentar uma família sozinho e elas vão à luta e saem para poder pagar a comida congelada, a luz e o telefone!
É! Tudo mudou. Se a coisa não vai bem, é fácil a separação. Difícil é pagar a pensão. Em 50 anos muita coisa mudou.
Depois da revolução, o pensamento reprimido queria libertação. E veio a Pedagogia da Libertação, Teologia da Libertação, Psicologia da Libertação. Deu no que deu. Burrice liberada. Burrice eleita. Em todos lugares!
Para nós, com mais de 50 anos, palhaço era o Carequinha. Hoje o povo inteiro ou quase todo é meio ou inteiro palhaço. Meio ou inteiro pateta.
Ladrão era o Bandido da Luz Vermelha. Hoje os ladrões tomaram conta dos palácios, do Congresso Nacional e de uma cidade que não existia.
Hoje baixou o alterego All Nanny Xonngas, e All Nanny Xonngas fica pensando com os seus botões... nas casas de sua camisa.
Movimento social era reunião dançante ao som do Johnny Rivers cantando “Do you wanna dance”.
Piercing quem usava era índio botocudo. Tatuagem era em criminoso do “bas fond”.
Mansão do Lago era algo de filme de terror e não lugar sinistro onde ministros, seus pares e outros combinam e compartilham falcatruas. Quadrilha era apenas dança junina.
O Clube dos Cafajestes eram uns inofensivos playboys cariocas. Quem lembra do Jece Valadão? E hoje? O Clube dos Cafajestes fica onde?
Quando se quer falar sério ficamos pasmos. Ninguém tem mais certeza de mais nada e a única música que quero ouvir é “HELP” dos Beatles.
Stop Brasil, que os caras com mais de 50 anos querem descer. 
Bah, tchê! Nem sei por que escrevi este mundaréu de coisas... talvez por culpa do All Nanny Xongas. E ao ler o que está escrito me dá um aperto no meu coração gremista só de pensar que tudo isso é verdade...
         Num país que entorpeceu um povo com benesses, que vai continuar entorpecendo com pão e circo... onde a nossa realidade está de fazer e dar vergonha...
E aí All Nanny Xonngas pergunta: Será que alguém sabe o que é “vergonha”?
 
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         Pois é! A verdade é a mentira de todos e a mentira é a verdade de cada um. Isso dito assim sem mais nem menos, parece não ter sentido, vai ver, não tem mesmo. A não ser que cada um descubra um sentido que não foi o sentido que eu não quis dar!
 
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Um abraço para o meu amigo Christian Baum. Baita parceiro!
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